SALT LAKE CITY - O estado americano do Utah aprovou um novo projecto de lei que irá clarificar e apurar as regras respeitantes ao uso do peiote. O projecto de lei é apoiado por uma coligação única de representantes de diferentes tribos índias.
O peiote é ilegal nos Estados Unidos, mas uma lei federal de 1994 aprova o uso limitado do cacto para fins religiosos tradicionais. Com a prática provou-se contudo que esta lei não é plausível de uma interpretação clara, causando bastante confusão.
Por exemplo, em 2000, as acusações contra o casal James e Linda Mooney, fundadores da igreja nativa ‘Oklevueha EarthWalks’, foram recusadas em tribunal simplesmente porque o casal afirmou ter descendência índia. A queixa, distribuição de droga para fornecimento de peiote aos membros e/ou visitantes da sua igreja, teve de ser rejeitada.
Se o projecto de lei do Utah entrar em vigor este tipo de defesa deixará de ser possível; será necessário provar pertencer a uma tribo federalmente reconhecida para consumir legalmente o cacto.
Ou, como explicou o deputado geral do Utah, Mark Shurtleff, numa conferência de imprensa na quarta-feira: ‘Os nativos americanos de uma tribo federalmente reconhecida podem usar o peiote num ritual numa igreja genuína. Os brancos, aspirantes a índios que querem passar droga, serão processados".
Shurtleff: ‘Esta lei evitará que as pessoas usem a religião como desculpa para abusar das drogas’. A intenção é dar aos polícias e advogados de acusação mais poder para identificar o uso desautorizado do peiote.
O apoio das comunidades nativas americanas está presente. Para muitos deles o projecto de lei abrange mais que o simples uso do peiote. Clifford Duncan, líder religioso da tribo índia Ute, na quarta-feira: ‘Entristece-me que certas pessoas espezinhem algo tão sagrado para os nativos americanos. Temos que impedir que a nossa cultura seja explorada.’
Fontes: Ksl.com e
Attorneygeneral.utah.gov
O peiote é ilegal nos Estados Unidos, mas uma lei federal de 1994 aprova o uso limitado do cacto para fins religiosos tradicionais. Com a prática provou-se contudo que esta lei não é plausível de uma interpretação clara, causando bastante confusão.
Por exemplo, em 2000, as acusações contra o casal James e Linda Mooney, fundadores da igreja nativa ‘Oklevueha EarthWalks’, foram recusadas em tribunal simplesmente porque o casal afirmou ter descendência índia. A queixa, distribuição de droga para fornecimento de peiote aos membros e/ou visitantes da sua igreja, teve de ser rejeitada.
Se o projecto de lei do Utah entrar em vigor este tipo de defesa deixará de ser possível; será necessário provar pertencer a uma tribo federalmente reconhecida para consumir legalmente o cacto.
Ou, como explicou o deputado geral do Utah, Mark Shurtleff, numa conferência de imprensa na quarta-feira: ‘Os nativos americanos de uma tribo federalmente reconhecida podem usar o peiote num ritual numa igreja genuína. Os brancos, aspirantes a índios que querem passar droga, serão processados".
Shurtleff: ‘Esta lei evitará que as pessoas usem a religião como desculpa para abusar das drogas’. A intenção é dar aos polícias e advogados de acusação mais poder para identificar o uso desautorizado do peiote.
O apoio das comunidades nativas americanas está presente. Para muitos deles o projecto de lei abrange mais que o simples uso do peiote. Clifford Duncan, líder religioso da tribo índia Ute, na quarta-feira: ‘Entristece-me que certas pessoas espezinhem algo tão sagrado para os nativos americanos. Temos que impedir que a nossa cultura seja explorada.’
Fontes: Ksl.com e
Attorneygeneral.utah.gov